Contra a redução de vagas do Programa Jovem Aprendiz, os estudantes do Primeiro Ano (Turmas 101 e 102), durante a disciplina de Metodologia da Pesquisa, aderiram ao manifesto que a EFASERRA lançou no final de maio.
O manifesto expressa a preocupação da escola com o futuro da juventude, principalmente com os jovens do campo.
É que o país foi surpreendido com uma Medida Provisória de n° 1.116/22 e um decreto federal n° 11061/22 que mexeram consideravelmente na Lei do Jovem Aprendiz. São iniciativas do governo federal que fragilizam o modelo em vigor de aprendizagem profissional. Isso porque suaviza a exigência do cumprimento de contratações para esse público tão ávido por conhecimento, mas que costuma encontrar muitos obstáculos na hora de conseguir o primeiro emprego.
Em outras palavras: a nova legislação desobriga as empresas de viabilizarem a cota atual de aprendizes em sua estrutura, embora pareça, pelo nome (Projeto Nacional de Incentivo à Contratação de Aprendizes/PNICA), ser um texto que estimule o aprendizado. Na prática, o que vai ocorrer é o contrário, e o horizonte que se aproxima é desanimador, com a possibilidade de encerramento de 400 mil vagas de aprendizes no país.
É com seriedade e com garantia de mais vagas na Aprendizagem Profissional, e não o contrário, que nossos jovens estudantes terão oportunidades de formação e de ingresso no mercado de trabalho, principalmente os menos privilegiados do ponto de vista socioeconômico.
Então, convidamos todos a se engajarem e apoiarem os estudantes da EFASERRA nesta Luta pelos Jovens Aprendizes de nosso Brasil!
Leia aqui o manifesto:
Manifesto da EFASERRA pelos Jovens Aprendizes
Fomos surpreendidos no mês passado com uma Medida Provisória de n° 1.116/22 e um decreto federal n° 11061/22 que mexeram consideravelmente na Lei do Jovem Aprendiz. São iniciativas do governo federal que fragilizam o modelo em vigor de aprendizagem profissional. Isso porque suaviza a exigência do cumprimento de contratações para esse público tão ávido por conhecimento, mas que costuma encontrar muitos obstáculos na hora de conseguir o primeiro emprego.
Em outras palavras: a nova legislação desobriga as empresas de viabilizarem a cota atual de aprendizes em sua estrutura, embora pareça, pelo nome (Projeto Nacional de Incentivo à Contratação de Aprendizes/PNICA), ser um texto que estimule o aprendizado. Na prática, o que vai ocorrer é o contrário, e o horizonte que se aproxima é desanimador, com a possibilidade de encerramento de 400 mil vagas de aprendizes no país.
Em vez de mais vagas, para acolher os jovens estudantes que estão querendo obter novos conhecimentos e pensando no mercado de trabalho, o número se reduzirá e as portas tendem a se fechar, pois nem todas as empresas estão dispostas a apostar, espontaneamente, nessa tão necessária e eficaz capacitação.
Por isso, é muito bem-vinda toda mobilização pedindo que a mudança na lei seja revista. Pedimos às autoridades, aos órgãos públicos, à iniciativa privada e aos representantes políticos para abraçarem nossa causa e solicitarem a permanência da obrigatoriedade de cotas de aprendizes nas empresas e a devida fiscalização com penalizações a estabelecimentos que não a cumprirem.
É com tal seriedade e com garantia de mais vagas na Aprendizagem Profissional que nossos jovens estudantes terão oportunidades de formação e de ingresso no mercado de trabalho, principalmente os menos privilegiados do ponto de vista socioeconômico.
Então, convidamos todos a nos seguirem na Luta pelos Jovens Aprendizes de nosso Brasil!
Estudantes e monitores da Escola Família Agrícola da Serra Gaúcha (EFASERRA)